URGENTE Hospital de retaguarda com 400 leitos da Nilton Lins irá funcionar sim por decisão da Justiça


Hospital de retaguarda com 400 leitos da Nilton Lins irá funcionar sim por decisão da Justiça 

( Matéria extraída do BNC ) 

O desembargador Yedo Simões, presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), acaba de derrubar a decisão do juiz Cezar Luiz Bandiera, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Manaus, que impedia o Estado de abrir 400 leitos para socorrer pacientes acometidos de coronavírus. Esses leitos estão sendo preparados para a fase mais aguda da pandemia, no hospital da Nilton Lins.
A decisão do magistrado foi publicada na noite de quarta-feira, dia 15.
Em sua apelação ao TJ-AM, o Estado argumentou que Bandiera tomou a decisão sem ouvir o governo.
Argumentou também que a medida da primeira instância provocaria lesão à ordem administrativa:
“Aduz que o cumprimento da decisão gera lesão à ordem administrativa, e narra que ainda não há formalização de contrato de aluguel entre o Estado e a Fundação Nilton Lins, argumentando que iniciou a preparação do imóvel antes do término do procedimento administrativo em razão da situação de emergência e calamidade pública, o que explicaria a ausência de publicação do referido negócio no Diário Oficial”.
Quanto à ordem do magistrado fizesse contrato com o hospital da Beneficente Portuguesa, Yedo Simões disse em sua decisão:
“Pontua que, a respeito das alegações de que o Hospital Beneficente Português deveria ter sido objeto de abordagem antes da locação de instituições privadas, o referido hospital foi consultado pela SUSAM quanto a preços de locação de leitos naquela unidade, informando que dispunha de apenas 15 (quinze) leitos de UTI, sem monitores e ventiladores”.
O presidente do TJ-AM reconheceu a defesa do governo dizendo que a lesão poderá ocorrer, mas caso o Estado seja impedido de fazer uso da estrutura da Nilton Lins.
“No caso dos autos, o risco de grave lesão ao interesse público, manifestado no dano à ordem, economia e saúde públicas, pode se materializar caso se impeça que o Estado adentre e faça uso das instalações do Hospital Nilton Lins”.
E acrescenta que é fato conhecido que o sistema de saúde do Amazonas, tanto público quanto privado, encontra-se em crise de sua capacidade de atendimento.
“É fato notório que o sistema de saúde amazonense, seja público ou privado, encontra-se em crise na capacidade de atendimento aos portadores da COVID-19. Nesse aspecto, a ampliação do Hospital Delphina Aziz não elimina a necessidade posterior de ampliação da capilaridade da rede, ante o evidente aumento no número de pessoas a necessitar de atendimento médico, o que faz surgir a necessidade de uso do referido”.

Postar um comentário

0 Comentários